Acho este título ótimo, mas infelizmente não é meu...Foi inspirado numa espécie de confessionário escrito que meu irmão Arnaldo criou uma vez, que misturava planejamento financeiro com desabafos e conversa à toa que ele escrevia num cadernão universitário (que no começo tinha duzentas folhas, mas depois ia ficando fino, porque ele ia arrancando as folhas, arrancando, arrancando...) Não pretendo ser diário, muito menos mensal, mas o negócio do desabafo... Faz-me lembrar daquelas coisas de "querido diário", o livro passando a ser um confidente...
Dizer livro não é um ato falho. Meu amigo Heraldo disse que tinha vontade de escrever um livro, e começou a escrever um blog! Bom, pelo menos talvez alguém leia, não é mesmo? Afinal esse mesmo irmão Arnaldo escreveu um livro há anos atrás, e eu nem mesmo digitei ainda (mas ainda o farei...). Uma vez também ele resolveu anotar seus sonhos. Arranjou uma cadernetinha e quando acordava ia lá e anotava. Eu e meu outro irmão, o Marcelo, nos animamos também e começamos a ditar os sonhos para ele anotar. Será que ainda existe esse caderninho? Onde estarão os nossos sonhos? (Engraçado, de alguns eu ainda me lembro...Será que é porque um dia nós os anotamos?).
Outro que se interessava em escrever era meu pai. A vida inteira dizia que ia fazer um livro contando sua vida, um livro que ia ser dez, um arraso, talvez um best-seller! Uma vez, quando eu tinha uns dez anos de idade, ele começou, num caderno pequenininho, a escrever sua grande obra. Fomos a alguns lugares importantes de sua vida pra tirar umas fotos... Escreveu uns dois ou três capítulos com grande entusiasmo e parou.
Anos mais tarde, comecei a gravar uma entrevista na qual ele contava sua vida e suas peripécias! Gravei duas fitas cassete de sessenta minutos, onde ele narrava uma série de histórias do início de sua vida. Meses mais tarde ele deixou esse mundo físico, e a entrevista ficou incompleta. Os capítulos que ele tinha escrito no caderninho, minha mãe nunca encontrou (talvez tenham se perdido na enchente que enfrentamos quando morávamos em Edu Chaves...) Porém, acho que uns dois meses antes de passar para o outro lado, tinha começado a escrever outro livro, desta vez num caderno universitário (este está lá, guardado. Eu vi...) em que escrevia mais uns dois ou três capítulos de sua vida (mas, interessante, diferentes daqueles que ele tinha escrito no caderninho, pois ainda me lembro dele um pouco).
Eu mesmo já comecei a escrever umas coisas... Também sei lá onde foram parar! Já estes escritos eu sei que estão aqui (pelo menos por enquanto).
Os blogs acho que tem sua vantagem (digo acho porque eu não sei nada a respeito deles): são como pessoas vivas: de vez em quando você vai lá e dá uma olhadinha! (já dos mortos a gente tem de ficar procurando vestígios e motivos de sua passagem pela Terra). E quando a gente cansa, para de escrever, sem precisar fazer revisão (pelo menos, eu não pretendo fazer nada!!).
E se não tiver vontade, não precisa escrever nunca (essa pode ser a primeira e última vez...)
Falando nisso, já cansei!
Dizer livro não é um ato falho. Meu amigo Heraldo disse que tinha vontade de escrever um livro, e começou a escrever um blog! Bom, pelo menos talvez alguém leia, não é mesmo? Afinal esse mesmo irmão Arnaldo escreveu um livro há anos atrás, e eu nem mesmo digitei ainda (mas ainda o farei...). Uma vez também ele resolveu anotar seus sonhos. Arranjou uma cadernetinha e quando acordava ia lá e anotava. Eu e meu outro irmão, o Marcelo, nos animamos também e começamos a ditar os sonhos para ele anotar. Será que ainda existe esse caderninho? Onde estarão os nossos sonhos? (Engraçado, de alguns eu ainda me lembro...Será que é porque um dia nós os anotamos?).
Outro que se interessava em escrever era meu pai. A vida inteira dizia que ia fazer um livro contando sua vida, um livro que ia ser dez, um arraso, talvez um best-seller! Uma vez, quando eu tinha uns dez anos de idade, ele começou, num caderno pequenininho, a escrever sua grande obra. Fomos a alguns lugares importantes de sua vida pra tirar umas fotos... Escreveu uns dois ou três capítulos com grande entusiasmo e parou.
Anos mais tarde, comecei a gravar uma entrevista na qual ele contava sua vida e suas peripécias! Gravei duas fitas cassete de sessenta minutos, onde ele narrava uma série de histórias do início de sua vida. Meses mais tarde ele deixou esse mundo físico, e a entrevista ficou incompleta. Os capítulos que ele tinha escrito no caderninho, minha mãe nunca encontrou (talvez tenham se perdido na enchente que enfrentamos quando morávamos em Edu Chaves...) Porém, acho que uns dois meses antes de passar para o outro lado, tinha começado a escrever outro livro, desta vez num caderno universitário (este está lá, guardado. Eu vi...) em que escrevia mais uns dois ou três capítulos de sua vida (mas, interessante, diferentes daqueles que ele tinha escrito no caderninho, pois ainda me lembro dele um pouco).
Eu mesmo já comecei a escrever umas coisas... Também sei lá onde foram parar! Já estes escritos eu sei que estão aqui (pelo menos por enquanto).
Os blogs acho que tem sua vantagem (digo acho porque eu não sei nada a respeito deles): são como pessoas vivas: de vez em quando você vai lá e dá uma olhadinha! (já dos mortos a gente tem de ficar procurando vestígios e motivos de sua passagem pela Terra). E quando a gente cansa, para de escrever, sem precisar fazer revisão (pelo menos, eu não pretendo fazer nada!!).
E se não tiver vontade, não precisa escrever nunca (essa pode ser a primeira e última vez...)
Falando nisso, já cansei!
2 comentários:
Pois é, cara!
Depender de papel é uma coisa esquisita. O papel vai-se com facilidade: enchentes, ventanias, fogos, cabras (sim, elas comem papel). Fora que caras como eu nunca sabem direito aonde os papéis estão. Coitado de quem me deu uma poesia para guardar ou algo assim!
Gosto das mídias digitais porque acho que de alguma maneira estão mais próximas do funcionamento do nosso cérebro. Ficam lá até quando precisamos e uma reação em cadeia de neurônios despertam a memória da cena completa. A vantagem das mídias digitais é que outras pessoas também podem acessá-las e animais enclausurados não podem fazer xixi em cima. Acredite, perdi muita coisa boa por conta de que alguém resolveu trancar três gatos na minha biblioteca!
Gostei muito do "Diário Mensal". Acho que será uma ótima maneira de trocarmos experiências e idéias, visto nos encontrarmos tão pouco.
Um super-abraço e até breve!
Bom, espero que não nos encontremos tão pouco assim...De qualquer forma, é mais um canal, não é mesmo?
Um abraço e até breve!
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